Seja por prevenção, seja para confirmação de diagnóstico, a Medicina já não os dispensa. Começamos a explicar um por um. Para que serve, o que deteta, como se faz, é indolor ou não, que cuidados é preciso ter?… Um por um, vamos descomplicar os exames de diagnóstico.
É simples: uma retinografia é uma fotografia da retina. É indolor e capta-se em segundos. Através da pupila, permite observar e registar imagens da retina e do nervo ótico. Este exame é necessário para detetar se tudo está normal ou se existe alguma alteração, mas também para acompanhar a evolução de alguma lesão identificada em consultas anteriores. É um exame de rotina.
A retinografia pode ir de 30 a 200 graus, diferindo no tipo de equipamento que é utilizado, traduzindo-se numa maior amplitude de área abrangida por este tipo de exame. Para visualizar a zona mais nobre da visão, a mácula, é utilizado um ângulo de 30º, enquanto uma imagem a 200º pode mostrar alterações periféricas, como rasgaduras ou descolamentos. Podem ser utilizados diferentes tipos de luz para visualizar estruturas diferentes, identificando assim possíveis alterações diferentes. Há retinografias a cores e a preto e branco.
Dependendo do tipo de equipamento, pode ser necessário dilatar a pupila (com recurso a gotas que cumprem essa função), facilitando assim a captação das imagens do fundo ocular.
Posteriormente, um médico oftalmologista irá avaliar as imagens do fundo ocular, agora registadas em fotografias de alta resolução.
Sempre que a pupila é dilatada, recomendamos que após o exame não conduza. Isto porque o efeito da pupila dilatada altera a qualidade da visão e essa é uma alteração que se mantém durante algumas horas.
Saiba mais em:https://ccci.pt/exames-de-diagnostico-descomplicados-retinografia-oftalmologia/