As pregas coriorretinianas resultam de forças de compressão na esclera que produzem pregas na coroideia interna, membrana de Bruch, epitélio pigmentado da retina (EPR) e retina. Podem ser idiopáticas ou secundárias a tumores, hipotonia, inflamação (esclerite posterior, inflamação orbitária idiopática e doenças autoimunes), membranas neovasculares coroideias, edema da papila e endentação escleral.
Os doentes são geralmente assintomáticos ou podem ter metamorfopsias e diminuição da visão, se as pregas envolverem a fóvea.
As pregas aparecem como elevações claras alternadas com depressões escuras, geralmente no polo posterior, e podem ser curvilíneas, paralelas ou circulares. As pregas idiopáticas são habitualmente bilaterais e simétricas. A autofluorescência do fundo pode ser útil na deteção das pregas que resultam do alongamento e do adelgaçamento do EPR. Do mesmo modo, a angiografia fluoresceínica mostra faixas alternadas de hipo e hiperfluorescência.
A causa mais frequente das pregas coriorretinianas é a cicatrização disciforme na degenerescência macular relacionada com a idade.
Diagnóstico Diferencial:
- Pregas retinianas causadas por membranas epirretinianas
- Descolamento regmatogénio da retina
- Toxocaríase
- Retinopatia da prematuridade