A retinopatia solar é uma lesão na retina provocada pela observação direta do sol por um período de tempo excessivo sem proteção ocular, durante um eclipse solar ou num dia normal. Mesmo com a pupila fechada, a observação por mais de 90 segundos excede o limiar para as lesões fotoquímicas na retina. É comum em jovens sob a influência de drogas psicotrópicas ou em rituais religiosos.
Os sintomas incluem diminuição da visão, metamorfopsias, fotofobia, discromatopsia, escotomas, cefaleias e dor nas primeiras horas após a exposição solar.
Esta maculopatia é geralmente bilateral mas a lesão é mais grave no olho dominante. No início o fundo do olho é normal mas após 24 horas apresenta uma lesão foveolar branca-amarelada. A lesão pode desaparecer após um período de 1 a 2 semanas ou evoluir para uma depressão foveolar ou buraco lamelar.
Não há tratamento para a retinopatia solar.
A maioria dos doentes melhora após algumas semanas mas são necessários alguns meses para recuperar a visão habitual. Em vários casos, há uma marcada alteração do epitélio pigmentado e apenas recuperação parcial da acuidade visual.